Sindicato realiza reuniões com companheiros que tiveram contatos com inseticidas durante tempo de serviço.
22 de Fevereiro de 2015 às 00:00
A sede do SINTSPREV/MS está sendo o local para que companheiros da antiga SUCAM, a direção e o corpo jurídico do sindicato debatam a atual situação de servidores que tiveram contato direto ou indireto com inseticidas como DDT e BHC durante a campanha de combate a Febre Amarela, Malária e Chagas.
As reuniões têm como objetivo reunir informações para que o sindicato possa entrar com um processo solicitando que o governo federal realize exames de sangue nos companheiros para verificar a presença desses produtos em seus corpos. Com essa afirmação, é possível entrar com o pedido de indenização pelos danos causados a saúde. Mais informações, entre em contato com a assessoria jurídica. Os plantões ocorrem as terças e quintas, na sede do sindicato.
Esses produtos são bioacumulativos, ou seja, algum ser vivo que entre em contato com eles acabam ingerindo essas substancias e não as eliminando. Caso esse ser vivo seja alimento de outro, o que se alimenta passa a estar também contaminado. Como não há eliminação, as substâncias vão se acumulando conforme elas são ingeridas.
Companheiros reclamam que após anos de exposição sofrem com sintomas como tontura, fraqueza, perda de memória, alteração repentina de humor, entre outros.
Uma das principais reclamações é sobre a falta de informação e epi´s seguros a época para que se evitasse a exposição aos inseticidas. Há relatos de casos onde os companheiros buscavam água para preparo de comida no mesmo balde onde manuseavam os inseticidas. Segundo os companheiros, não era repassado a eles o quão nocivo realmente era o uso desses produtos.
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